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Os Sinos do Monastério
Lembro que eu caminhava todos esses corredores sozinho
"Como o seu abrigo, inóspito deve ser o espírito de Deus"
Eu podia até tocar o ar prenhe de silêncio
Enquanto as imagens de tortura brotavam na minha mente
Contos de sofrimento recontados à luz da aurora
Refletidos através dos vitrais de tempos imemoriais
Sombras dançando na luz bruxuleante das velas
Elas sussuravam para mim: sangue, morte, sacrifício
Libera-me Senhor da Injustiça humana!
Adoramos a ti, fazemos em teu nome!
No meio dos corais enfeitiçantes
Hipnotizando as almas dos fiéis,
Eu sabia que lá fora, como um relâmpago,
A ciência chamejava no mundo escuro e frio
[Chorus]
Oh, no dilúvio de trevas
Vêem os medos mais profundos
As únicas coisas que vejo são as faces das estátuas em derredor
Sentindo o cheiro da morte
E ouvindo os sinos do monastério...badalando noite afora.
Na masmorra, úmida e fria,
Inocentes injustamente pagaram alto preço
No poço o pêndulo trabalhava
Onde uma morte excruciante era servida
Os pesadelos aos quais fui exposto
Não me deixarão em paz
Monstros soltos e atormentados
Você nunca compreenderá...
Aqueles dias negros se foram
As memórias foram reveladas
Eu carrego esta cicatriz sobre a minha alma
Culpado permanecerei só
Oh Monastério...
Oh...(8x)
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