Esse letra de Vítor Hugo já foi acessado por 135 pessoas.
Eles se encontram no cais do porto pelas calçadas
Fazem biscates pelos mercados, pelas esquinas,
Carregam lixo, vendem revistas, juntam baganas
E são pingentes das avenidas da capital
Eles se escondem pelos botecos entre cortiços
E pra esquecerem contam bravatas, velhas histórias
E então são tragos, muitos estragos, por toda anoite
Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho
Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será
Cevavam mate,sorriso franco, palheiro aceso
Viraram brasas, contavam causos, polindo esporas,
Geada fria, café bem quente, muito alvoroço,
Arreios firmes e nos pescoços lencos vermelhos
Jogo do osso, cana à espera e o pão de forno
O milho assado, a carne gorda, a cancha reta
Faziam planos, nem sabiam que eram felizes
Olhos abertos, o longe é perto, oque vale é o sonho
Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será
Para enviar você precisa efetuar um cadastro gratuito no site. Caso já tenha um cadastro, acesse aqui.
Acesse agora, navegue e crie sua listas de favoritos.
Entrar com facebook Criar uma conta gratuita
Comentários (0) Postar um Comentário