Esse letra de Teresa Salgueiro já foi acessado por 161 pessoas.
Guardai do as palavras
Que escondi no coração
Nas linhas cruzadas
Da palma minha mão
Ambas prosseguem
Cada qual com o seu teu
E só por instantes
Agiu no seu destino
E quando ao nossos dedos
Em sinal de oração
E a Deus me confesso
Ignorando a razão
Sorte ou desventura
Elas são como sinais
E sendo bem diferentes
Aparecem como iguais
Filhas do mistério
Que em mim tenho gravado
Traça o caminho
Das linhas do meu fado
E como a água
Que percorre a corrente
Há bastante futuro, passado e presente
O mau sonho
Que nos segue de ansiedade
Arde como lume
E como manda a vontade
O teu segredo
Que ignoro e não pergunto
Se no fado a lei só Deus sabe desse assunto
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