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Um só João, José e Tião
No bate-estaca a mesma opinião?...
O futuro cimentado nos olhares
Esboçando "status" de carência milhares...
Cativar tijolo sobre tijolo resta
Raspando pratos, sonhada mesa em festa...
Quando a sirene se esconde
E a solidão urbana
Bate o ponto da semana
O cansaço não responde,
Acredita no seu grito...
Meditando sombra social
Sem limite de avesso moral;
Corre asfalto o operário
Vadiando o seu salário...
Um gosto de lar nos embrulhos
Esconde o rosto surrado pelo trabalho...
Inocente tristeza embriagada no prostíbulo
Que o descanço barganha como estímulo
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