Esse letra de Mahalab já foi acessado por 138 pessoas.
Inundação
Mahalab
E foi quando caiu o pano das janelas e o sol cascateou
Sobre a sala entre os grandes batentes da alma
Que entendi que a prisão em que estava doía
E pior do que tudo, que com ela eu colaborava
Mas saber desse jorro maior
E do céu que azulava a manhã
E até o próprio pó
Que eu pisava
Me invadiu como cavalos, estepes e um doce horizonte
Pousou a mão de meu pai sobre minha cabeça
E soprou em meu peito a maior voz que aquela terra
Nunca tinha suposto ventar sobre si
Me despi, me pintei e saí
Em meus olhos um grito brilhou
Minha alma alegrou
A praça da aldeia
E tomado de cor inundei um país
Reuni meus irmãos, meu amor, minha raiz
E se a brisa que bebo nas frestas que enxergo
Me contou que, sem medo,
Meu destino é abrir as fendas na vida
É deixar de ser alguma promessa
Enxergar no amanhã meu irmão
Colocar mel e passas no pão
É frutificar
Mil jabuticabeiras
E tomado de cor inundei um país
Reuni meus irmãos, meu amor, minha raiz
Para enviar você precisa efetuar um cadastro gratuito no site. Caso já tenha um cadastro, acesse aqui.
Acesse agora, navegue e crie sua listas de favoritos.
Entrar com facebook Criar uma conta gratuita
Comentários (0) Postar um Comentário