Esse letra de Galinha Preta já foi acessado por 219 pessoas.
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Preste atenção na história que vou contar
É de um moleque que trampava pra família sustentar
Vendia doces no semáfaro e carro ia lavar
Tudo isso para sua mãe doente ajudar
Sempre pegava as sobras da quitanda da esquina
E levava pra favela e com todos dividia
Só que o dono da quitanda, pão duro, não adimitia
Que levassem algumas sobras que falta nenhuma fazia
Então um homem estranho apareceu na quitanda
Dizendo que era de um grupo de extermínio de crianças
Então o quitandeiro com o homem estranho combinou
De matar o tal moleque que as sobras o levou
Era sexta-feira a noite quando o muleque ia pra casa
Estava feliz da vida pois vendeu doces e balas
3 homens o pegaram em uma grande emboscada
Fica quieto moleque, safado, de hoje você não passa!
O moleque gritou, mas ninguém o escutou!
Vários tiros disparados então ele tombou!
Vendo sua morte chegar em sua mãe ele pensou
E foi seu ultimo suspiro então a vida o deixou!
No outro dia o moleque foi manchete de jornal
Só para preencher espaço da página policial
O seu caso esquecido e seu processo arquivado
Como se não existisse, como se fosse apagado!
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