Esse letra de G.R.E.S Unidos do Viradouro (RJ) já foi acessado por 409 pessoas.
Na era medieval começa o meu Carnaval
No paraíso eu me vesti de branco
E no "martírio eterno", o vermelho é meu manto
Navegando ao Oriente, "seu" Cabral
O "Jardim das Delícias" descobriu
"Seu" Caminha escreveu o que ele viu
Maravilhas do Brasil
Bordunas, tacapes e Ajarés
Na dança o índio põe ao seus pés
Mas nascem idéias diversas, são mentes perversas
Não foi essa a lição dos pajés
Irê, irê, pra agba yê
O negro canta, o negro dança em liberdade (bis)
Irê, irê, pra agba yê
Pra agba yê, felicidade
Bem longe daqui, na festa da coroação
O negro africano, nos seus desenganos
Desfaz-se dos planos, pro branco explorar
Preso nas correntes da vida
São marcas que jamais esquecerá
Mas o tempo passou e a felicidade eu vejo brotar
Na luz da esperança, há paz e alegria
Pro rei do universo abençoar
O dia vai raiar, amor, amor
Com a Viradouro eu vou, eu vou, eu vou (bis)
Meu canto de amor se espalha no ar
Quinhentos anos vamos festejar
*Glossário:
Martírio eterno = inferno
Borduna, tacapes, ajarés = armas indígenas
Irê, irê = boa sorte
Agba yê = todo mundo
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