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Longe dos prédios como no quintal
Da mãe natureza a clareza do sal
Longe de um mundo repleto de dor
A minha semente virando uma flor
Do oriente o segredo astral
Dos ministérios a fome e o mal
Dentro de ti que ainda resta uma dor
A tua semente virando uma flor
Por trás do silêncio sempre há um pensamento
E o momento em que o mesmo se desfaz
Sei que o tempo consome, mas também consente
No presente o passado se refaz
O quanto lento o vento me traz
Os quatro segredos dos meus ancestrais
Dentro desses corpos tem sempre uma dor
As suas semntes virando uma flor
E qual elemento nos deve agradar
A terra, o fogo a água ou o ar
Se no nosso peito tem sempre uma dor
Nosso coração está virando uma flor
A minha semente virou um flor
A tua semente já é uma flor
As suas sementes viraram uma flor
Nosso coração já virara uma flor
Longe dos prédios
Do oriente
O quanto lento
E qual elemento?
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