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Tom: E Intro: E E Nas cicatrizes do chão do Helena Na margem rubra da Ayrton Senna B E Ele cortava o mapa rumo a sua sina Das romarias até os tropeços Entre outros causos e endereços B E E7 Todo trajeto o traria ao mesmo lugar A F#m Com sol no alto, sonhos cremados A F#m Por tantos entes vivos, finados E B Carga ainda bem maior do que já E E7 transportava A F#m Debaixo d'água, entrega nublada A F#m Por nuvens matutando emboscadas E B E Para imprudência nenhuma as desafiar Preso num copo de tempestade Viu na TV sua liberdade B E Dentro, uma grade sagrada ainda sem sinal Pôs os seus olhos verdes no tempo Mas, os guardou na vez do bom senso B E E7 Ao decidir ir ao monte atrás do tal sinal A F#m Pegou a via crucis estreita A F#m Pingos, chinelos, poças à espreita E B Perto do topo uma telha posta de E E7 tocaia A F#m Caiu de ponta em um caso sério A F#m Cobriu de sangue o rastro de tédio E B E Não faltou língua afiada para sacrificar Base solo: E B E Dias atrás, teve um desejo Dormir em paz, não ter dever B O caso é que não vê a luz há mais de uma E quinzena Se estamos aqui, hoje, reunidos Para o dia do sem-juízo B Creio que nunca houve quórum para E E7 testemunhar A F#m E antes que sua sentença fosse aplicada A F#m Uma voz firme surge do nada E B Numa frequência que poucos podem E E7 escutar A F#m É o criador ordenando: "levanta e trota... A F#m A rota é certa, as trilhas tortas E B E E7 Essa jornada termina quando eu falar E B E Essa jornada termina quando eu falar"
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