Relacionamentos podem ser por si só algo bastante complicado, e quando problemas financeiros entram na história, a tendência é que a situação se torne ainda mais complexa. Felizmente, porém, existem maneiras simples de evitar isso.
O primeiro passo nesse sentido, por exemplo, é reconhecer que para uma vida financeira saudável é preciso que se faça um minucioso planejamento, que naturalmente será o responsável pela organização do dinheiro do casal.
E mais importante que isso, o reconhecimento deve partir de todos os adultos envolvidos, para que não haja discrepância entre os pontos de vista relacionados às finanças. Agora, tão importante quanto saber o que fazer, é saber o que não fazer, ou seja, os erros que devem ser evitados por quem quer uma economia familiar equilibrada. Dito isso, apresentamos a seguir então algumas alternativas. Veja!
Maiores erros sobre a vida financeira do casal
Encarar as finanças como um tabu
Quem pretende ter uma vida financeira equilibrada, precisa conversar sobre dinheiro. O casal que transforma as finanças em um assunto tabu, tende a ter problemas para encontrar o caminho de uma vida economicamente saudável.
Isso se deve ao fato de que hoje em dia já não é apenas um dos membros da família que costuma ter rendimentos, pelo que, é importante que cada um dê sua parcela de contribuição, financeiramente falando. É preciso somar os gastos de cada um e dos dois e depois definir o orçamento mensal com base nas necessidades do casal. Tudo isso passa por diálogos abertos sobre as finanças.
Acumular dívidas pessoais com cartão de crédito
O uso do cartão de crédito pode ter seus benefícios, mas é preciso cuidado para evitar que ele se torne um complicador das finanças pessoais. Dívidas crescentes e constantes que surgem em resultado do uso deliberado do cartão, pode resultar em um grande problema no médio/longo prazo.
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Não delegar responsabilidades
Na hora do diálogo o casal precisa definir as responsabilidades de cada um em relação às finanças, não fazer isso é outro erro. Na prática isso significa definir quem vai ser responsável por pagar o quê.
Uma possibilidade, por exemplo, é definir que cada um terá participação de 50% nas despesas totais da casa e terá liberdade para usar seu próprio dinheiro restante com o que lhe convir. Vale notar, no entanto, que isso só funcionaria no caso em que os dois ganham salários parecidos.
Não poupar dinheiro para emergências
Deixar de poupar dinheiro para eventuais emergências é flertar com o duvidoso. Isso porque em caso de desemprego ou doença, por exemplo, será preciso recorrer a essa “poupança” para resolver a urgência que se desenhou. O ideal, portanto, é reservar a cada mês um percentual dos lucros para um fundo de emergência.
Não ensinar os filhos sobre a importância de poupar dinheiro
Para os casais que têm filhos, a economia nem sempre é facilitada, mas, por mais difícil que isso seja, cabe aos pais a missão de ensinar as crianças sobre a importância de poupar dinheiro, de modo que não fazer isso é outro erro grave.
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