Diante de todas as facilidades que existem hoje em dia, muita gente nem imagina como a vida antigamente era difícil. A verdade, porém, é que os humanos sempre encontraram um jeito de sobreviver e ter uma vida tranquila, mesmo que em alguns casos as atitudes do passado possam soar bizarras atualmente. Para ilustrar isso, portanto, relembramos a seguir alguns costumes do passado que são um tanto quanto diferentes.
Costumes e ideias inusitadas do passado
Dois sonos por dia
Na idade média, os europeus praticavam o sono bifásico. Na prática, isso significa que eles dividiam o sono em duas partes do dia, bem diferente do que faz a maioria das pessoas hoje em dia. Antigamente o primeiro sono começava com o pôr do sol e durava até cerca de meia noite.
Depois desse período as pessoas ficavam acordadas por duas ou três horas, usando esse tempo para leitura, reza ou conversa com a família e vizinhos. Em seguida se deitavam e começavam o segundo sono, que durava até o nascer do sol.
Alarmes humanos
Por volta de meados do século 20, os alarmes não eram tão populares, logo, quem precisava acordar em um determinado horário tinha que contratar um serviço especial. Como alarmes, esses profissionais tinham a missão de acordar as outras pessoas, pelo que, atiravam pequenas frutas secas nas janelas durante as manhãs utilizando estilingues ou zarabatanas. O que ninguém sabe ao certo é como esses trabalhadores acordavam.
Sapatos com super-saltos
Conhecidos como chapim, esses calçados com plataformas possuíam saltos de até 50 cm de altura. Eles eram utilizados como pedestal, que servia para proteger os vestidos das mulheres das sujeiras das ruas, possuindo, no entanto, muita instabilidade. De acordo com alguns historiadores, esses sapatos também poderiam ser uma forma de manter as mulheres em casa, já que era mais difícil andar com eles.
Sangria
No início do século 20, a sangria ainda era muito usada no tratamento de doenças. Para lidar com alguns problemas, os especialistas realizavam procedimentos de sangria, o que obviamente deixavam os pacientes muito mais fracos e incapazes de superar os problemas, uma vez que perdiam boa parte do sangue.
Fotos com defuntos
Sim, esse é um fato bem bizarro, porém muito real, já que as fotos pós-morte eram extremamente comuns no século 19. A intenção era preservar a memória de ente queridos. Os corpos dos mortos eram fotografados como se ainda estivessem vivos, colocados em poses naturais e com olhos abertos ou olhos desenhados nas pálpebras.
Produtos de beleza radioativos
No início do século 20, a radiação era vista como um fenômeno positivo, sendo explorado por empreendedores. Sendo assim, era muito comum comprar cosméticos, comidas e bebidas enriquecidas com elementos radioativos. Obviamente, várias pessoas foram vítimas de produtos assim.
Notícias sugeriram que o atleta Eben Byers teria morrido devido às tantas doses de remédios radioativos que ingerira. Na época, o Wall Street Journal anunciou sua morte da seguinte forma: “A água radioativa funcionou bem, até que sua mandíbula caiu.”
Heroína como xarope
Perto do fim do século 19, a heroína era vendida como uma droga legal. Na época, ela era usada como medicamento para tratar e curar dores crônicas, tosses e resfriados, dentre outros sintomas comuns.
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