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Um caipira comprou um pequeno sítio, onde, a uns 500 metros havia uma pequena venda onde o proprietário tinha o hábito de querer ver as razões da compra. A primeira vez que o caboclinho foi à venda, entrou e
pediu:
- Bom dia, por favor eu quero um quilo de quirera.
- Pra que? - perguntou o dono da venda.
- Ora, pra que, para dar para as minhas galinhas!
- Cadê as galinhas?
- Tão lá no sítio, no meu galinheiro.
- Pois só vendo vendo uma das galinhas, retrucou o vendeiro.
Volta o caipira com uma galinha embaixo do braço:
- Pronto, tá aqui a galinha, seô!
- Agora sim, pode levar a quirera.
Alguns dias depois, volta o caipira à vendinha e pede:
- Tarde! Faiz favô moço, me dá um quilo de arpiste.
- Prá que vóis micê qué um quilo de arpiste?
- Uai!, prá mó di dá pro meu passarinho!
- E quedê o passarinho?
- Tá na gaiola lá em casa, uai!
- Vois micê sabe que eu só vendo vendo, traz o bicho prá cá. Volta o aboclinho com o passarinho dentro de uma gaiola e diz: óia qui, óia, o passarinho.
- Agora sim, pode leva o arpiste.
Duas semanas depois, entra na venda o caipira na venda, trazendo consigo um latão nas mãos e diz para o vendeiro:
- Ô moço, faiz favô de pega aqui dentro da lata!
O vendeiro coloca a mão dentro da lata e ao retirá-la exclama:
- Vixe santa, isto é merda seo!
Responde o matuto:
- Então, faiz favô, me dê quatro rolo de paper higiênico!
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