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Há intervalos na vida em que sonhos e fantasias são desnudados e encantos são desvelados à medida que o calendário do amadurecer vai se deparando com as perspectivas mais almejadas. O que parecia tocável, com o desfolhar do tempo é distanciado ou esvaído de nosso alcance. Há entrefolhas impiedosos com nossos devaneios e alheiam-se à nossa condição humana; ignoram nossos limites e a imaturidade para a superação. O reinício, vital, raramente nos mostra como fazer a junção dos cacos, e a pressa da urgência nos leva, mesmo cambaleados, a levantar e identificar a saída, ainda embaçada pelo véu da incerteza e o abstrato da insegurança, mas a condução a um novo estágio é necessária e o adestramento é preciso; e neste entremeio, o adestrar exige interrogações como: Quantas vezes ainda, terei que ser esfacelado e juntado para a “vida”? O que terá a estrada que trilho a me oferecer? Ainda aflorará neste caminhar alguma flor entre tantos espinhos? Mas, se perguntas são necessárias, respostas são vitais diante da fluidez do tempo. E eu, dominado por ansiedades e bloqueado por limitações, inquieto-me: Ó diário da vida! Aqui pra nós, quantas folhas hão ( se há ), de me fluir mercê?
Assim, segue o homem na inocência de achar que pode tracejar seu próprio destino, enquanto a vida o conduz por suas ferrenhas aratacas. Porém, muitos, ao folhearem a penúltima página, são agraciados por descobrir que tudo vale a pena, desde que não perca a conexão com O executor do tempo.
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