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A sabedoria do homem está muito distante de contemplar e desvendar os mistérios das plantas.
Sabem por quê?
Porque lhes falta amor e sensibilidade no coração.
Há que se fazer revoluções. Há que se estudar. Há que se observar e se harmonizar interiormente com Deus para que se possa desvendar um pouco do mistério que encerra as matas.
E saber que a cura de todo o mal físico, dentro das matas verdejantes, pulsa.
E saber que fontes inesgotáveis de energia são abatidas, sem nenhuma compreensão do seu real valor.
E saber que gnomos e fadas desfalecem diante da brutalidade, da ganância e do capricho de muitos que, se não conseguem sequer visualizar o verde das folhas, quanto mais o gérmen, o néctar que dos troncos são manipulados e amparados com amor e zelo por esses benfeitores seres das florestas.
E saber que daqui há alguns anos, bem poucos anos, o homem terá gasto boa parte do seu tempo em destruir. E destruir o que não teve tempo e nem vontade de conhecer.
Quando não houverem mais árvores e flores, haverão museus a trazer longínquas lembranças do que foi o planeta. E aí, então, quando tudo estiver destruído, o homem, com a dor já presente há muito em seu ser pelos erros do passado, sentirá uma vontade enorme de aprender.
Mas o que lhe valerá a vontade?
O que lhe valerá o aprendizado, se ele estará morto para o planeta?
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