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Eu dormia, mas meu coração velava.
Eis o amado à minha porta, dizendo: Abre amiga, estou cansado, com muito frio, preciso de acolhida.
O que farei? Tirei minha túnica, como revestí la? Lavei meus pés, por que sujarei de novo?
Meu bem amado tentou abrir, meu coração tremeu!
Abrí lhe a porta, mas o amigo desapareceu!
Minha demora em responder lhe impediu o encontro.
Saí de casa à sua procura e tive desencontros.
Fui ferida e tentada a não seguir em frente,
mas a lembrança do meu amado, levou me adiante.
Onde estará o teu amado, ó amiga bela?
Ele apascenta entre os lírios do meu jardim!
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