Peles

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Peles que flamejam com o aroma do imaginar... que contraem os poros e chegam ao eretismo; peles que inquietam o tato na ânsia do se tocar... que desordenam a razão e deixam o sentimento a mendigar; peles que imploram por regiões púbicas. Ó peles! Consagrem o que de santo há, e que foi harmonizado com porções exatas para reagir e produzir o completo saciar. Peles! não desperdicem as poucas relíquias de satisfação e descubram que viver sem saciar o que lhes encharca de sede é querer tornar fútil a dose atrevida do “vinho” que lhes converge ao ato de multiplicar. Antes, vejam que têm à mercê da própria decisão, o que, se não for para sempre, mas, um só realizar já sela e coroa por uma vida o segredo do coração.






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