Esse letra de Zé Carreiro e Carreirinho já foi acessado por 301 pessoas.
Tava sentado no cocho pondo corda na viola
Quando baixou uma bola
Enorme e resplandecente,
Eu fiquei tão assustado que a viola até caiu
Quando de dentro surgiu
Um sujeito repelente
Fez uma baita careta, que julguei ser um sorriso
Me disse não é preciso
Que se assuste boa gente
Vai haver um desafio no espaço sideral
E o rei mandou vir buscar
Por ser um bom concorrente
Joguei meu chapéu na nuca, já fiquei meio atrevido
Olhei pro desconhecido
Já o achei atraente
Só falar em desafio meu coração sapateia
E a coisa que é mais feia
Pra mim já fica descente
Peguei as cordas e o pinho, pulei pra dentro do disco
E falei para o nanico
Toque essa coisa pra frente
Vou mostrar como se quebra violeiro marciano
Enquanto isto vai voando
Eu adianto o espediente
Acabei de por as cordas e o trem já foi pousando
Eu já desci afinando
E saudei aquela gente
Na base do recortado cumprimentei o chefão
Cantando pra multidão
Conquistei o ambiente
Começou o tal torneio só vi viola tinindo
Foi cantando e foi saindo
Quem não aguentava o batente
Ficou pra me combater só o campeão de Marte
Tive que usar muita arte
Pra não perder pro cliente
Cantei dois dias seguidos e o caboclo me acuando
Mas acabei me safando
E saindo pra tangente
Numa moda de abater, acabei com o individuo
Cantei mais alguns corridos
Emboladas e repentes
Dei uns versos de lambuja e passei a mão na taça
Eles não acharam graça
Mas eu sai sorridente
Sai no rumo da Terra como sempre vencedor
Não que seja um falador
Mas sou forte realmente
A nave voltou p´ro espaço, levando um recado meu...
É que lembrei de uma moda, que o Carreirinho escreveu..."Diga P´ro campeão, quem falou foi eu, gato de três cores ainda não Nasceu, que dirá campeão para quebrar eu..."
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