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Inmerso na profunda e mórbida desidia
Por mor do delirante sino
Que tensa o eterno e fráxil fío
Que une o Todo que eu aprezo
O abismo das mentes separadas
Aparéceme na onírica fraga neboada
Atraveso o empedrado e sinuoso sendeiro
E descendo ate a negra, psicótica e suicida soedade...
Perdido entre bágoas de traizoada confianza a árbore de troncos diverxentes acobíllame o alumear da lúa estreméceme, dor intensa entre os círculos de pedras circundantes da miña tolemia...
A auga que cae do inmenso e sangrante ceo forma o lodo que entorpece as miñas veas a morte en vida ateitiña co seu noxento abafo o corvo da mafenta rosa grazna o seu adeus
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