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(Dm) (Gm) (Dm) (E7)
A noite estava assim enluarada, quando a voz
(Dm) (E7) (A7) (Dm)
Já bem cansada / eu ouvi de um trovador
(Dm) (Gm) (Dm)
nos versos que vibravam de harmonia, ele em
(Eb) (Dm)) (E7) (A7) (Dm) (A7) (Dm)
lágrimas dizia / da saudade de um amor
D7 Gm E0
Falava de um beijo aapaixonado, de um amor
Dm Bb7 A7 D7
desesperado, que tão cedo teve fim
Gm E0 Dm
E, dos seus gritos e lamentos, eu guardei no pensamento
E7 A7 (Dm) (A7) (Dm) (A7)
uma estrofe que era assim:
ESTROFE:
D A7 D Bm
Lua, vinha perto a madrugada, quando, em ânsias, minha amada
Em B7 Em A7
em meus braços desmaiou. E o beijo do pecado
D A7
em seu véu estrelejado/ a luzir glorificou
D A7 D B7
Lua, hoje eu vivo tão sozinho, ao relento, sem carinho
Em Gm D
na esperança mais atroz, / de que cantando em noite linda
B7 E7 A7 D (A7) (Dm)
esta ingrata, volte ainda, escutando a minha voz
(Dm) (Gm) (Dm) (Eb) (Dm)
A estrofe derradeira merencórea revelava toda a história
(E7) (A7) (Dm) (Dm) (Gm) (Dm)
de um amor que não morreu. E a lua que rondava a natureza,
Eb (Dm) (E7) (A7) (Dm) (A7) (Dm)
solidária com a tristeza / entre as nuvens se escondeu.
D7 Gm E0 Dm
Cantor! Que assim falas à lua, minha história é igual à tua
Bb7 A7 D7 Gm
meu amor também fugiu. Disse a ele em ais convulsos
E0 Bb7 (E7) (Dm) (A7) (Dm)(A7)
Ele então entre soluços toda a estrofe repetiu
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