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Peço as Estrelas
Cansado de lutar contra tempestades
Procuri o calor nelas outra vez.
Vou atrás de um lugar onde poder encontrá-las
Ali quase as posso pegar.
Olho sempre para o céu
A espera de respostas,
Me esquento na frente do fogo
Companheiro prisioneiro das pedras.
Procuro sempre nas estrelas
Todas as vezes que volto aqui.
Ramos de oliveira em todas elas,
Sábias são se estão aí
Só procuro que me expliquem
Que diabos faço aqui,
Si por acaso elas saben,
O que fazer e aonde ir?
Já não olho minhas costas.
O passado está muito perto daqui.
Faz pouco tempo, desde a última batalha.
Deitado com o machado enterrado,
E é melhor deixá-lo assim.
Sigo olhando para o céu
Fazendo estúpidas promessas.
Implorando as respostas
Que não chegam nunca
Nem absurdas, nem sábias.
Sempre procuro as estrelas
Todas as vezes que volto aqui
Porque algo estranho encontro nelas
Que me ajudam a seguir.
Só procuro que me expliquem
Que diabos faço aqui,
Que me mostrem o caminho
Por onde tenho que ir.
O que fazer? Onde ir?
Só um caminho...
Só procuro que me expliquem
Que diabos faço aqui,
Si é que elas sabem,
Que fazer e aonde ir?
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