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Sociometria
Rezo para as estrelas celestes; o tempo fantasioso pára...
Irá fazer algum dia você ouvir?
A complicada voz preenchida com espaços em branco
Como mil planetas ligados, mas mantendo certa distância
Cada vez que suspiro, o equlíbrio se desfaz
Mesmo que eu sinta o nosso tempo partilhando definitivamente
Um lótus a carmesim são as dores no meu peito
Com um desconhecido paragrama do céu e da terra
Eu suavemente repito as suas palavras
Quero ir em frente com as minhas mãos
Tentar tocar no passado e também no futuro
Suspensa na queima de meus pensamentos, agora eu acredito
Na acumulação de melancolias
Eu comecei a amar o "ordinário de hoje"
Deliberando o limite das minhas pulsações, o que eu posso fazer?
Ainda que a sensação de ter sido escolhida antes não seja mentira...
Sua voz que perfura o vermelho do meu peito é uma epigrama
Ela corta o medo e o brilho no vazio
Pequenas sombras acenam umas as outras,
Mesmo que elas possam oferecer suas vidas
Por razões de coisas que eu quero proteger, eu destruí a ironia
Embora parte de mim caia partemente em camadas,
o tempo pára como uma tempestade de neve...
O rangido com o vermelho do meu peito é um desigual arranjo de tangramas
Se eu puser pra fora as perguntas tolas e, de repente olhar pra trás
A voz que mandou reta pros meus olhos em outro tempo revive
Eu quero saber o significado da sua união, então eu me decomponho.
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