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Conduzido pela história, povo calado respira o ar branco
Quando pequeno, no caminho de volta todo branco e silencioso
Flocos de neve caindo no meu rosto debaixo das iluminações nas
ruas
Fechados os olhos
Vejo esse povo superando a vida difícil igualmente aquela época
Um dia, que tal viajarmos juntos, quando estiver tudo coberto de
neve
Queria te mostrar aquela cor branca da minha cidade
Morro de saudades, e de tanta vontade de te ver
Nas noites frias, ainda ouço aquelas badaladas no fundo do
peito
Pergunto à corrente do tempo ao olhar as nuvens pesadas
Onde termina a tristeza comum de todo mundo
Na ladeira ensolarada no pôr do sol, vi a ilusão de minha
juventude
Senti mais embaraço do que saudade
Quando ela me disse "estou bem"
Flor abalada pelo passado, estava contemplando de longe
O amor deixado aos ventos frios, ficou preso no tempo desde
aquele dia
Nas noites sem você, morro de saudade, e de tanta vontade de te
ver
Deixando nossas pegadas nas lembranças...
Neve branca interminável reflete o meu coração silenciosamente
Sem parar, a neve continua como se fosse perdoar
Este mundo onde nada é para sempre
Um dia, que tal viajarmos juntos, quando estiver tudo coberto de
neve
Queria te mostrar aquela cor branca da minha cidade
Morro de saudades, e de tanta vontade de te ver
Nas noites frias, ainda ouço aquelas badaladas no fundo do
peito
Nas noites sem você, morro de saudades, e de tanta vontade de te
ver
Deixando nossas pegadas nas lembranças...
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