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À claridade da lua
Meu amigo ZONGO
Recusou amordaçar a sua pluma
Na Burquina Faso
E Zongo está morreu queimado pelo fogo
Que justiça seja feita pelo amor de Deus
A democracia do mais extremo é sempre a melhor
É como aquilo
A democracia do mais extremo é sempre a melhor
Isto realiza-se como aquilo
A democracia do mais extremo é sempre a melhor
É como aquilo
A democracia do mais extremo é sempre a melhor
Isto realiza-se como aquilo
Entre o martelo e a bigorna
Barricada de penas eles mesmos vão atraz de uma
A liberdade deixou penas lá
Jornalistas encarcerados...
Jornalistas mortos...
Vozes ausentes vozes mortas
Tudo isso deve mudar
A democracia do mais extremo é sempre a melhor
É como aquilo
A democracia do mais louco é sempre a melhor
Isto realiza-se como aquilo
Os governos fazem a chuva e o tempo perfeito
O povo prejudicado pretende ser feliz
Uma rajada da arma da submáquina varreu o presidente
Isto é um acidente lamentável
O mesmo ritual sangrento
Assim toma o vento
Sangue chama o sangue
Certos chefes de estados são tomados para serem reis
É mais realista coroa de ouro do que o rei
Eles têm a fome do poder
E isto, é necessário sabê-lo
E isto, é melhor saber
A democracia do mais extremo é sempre a melhor
É como aquilo
A democracia do mais extremo é sempre a melhor
Isto realiza-se como aquilo
Na luz da lua o meu AMIGO ZONGO
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