Esse letra de Achille Togliani já foi acessado por 103 pessoas.
Veja também o vídeo da música tocada.
Nos amamos tanto
Por uma ano e talvez mais,
Depois nos deixamos
Não lembro como foi.
Mas uma noite nos encontramos
Por fatal combinação,
Porque juntos nos abrigamos,
Pela chuva, num portão.
Elegante com seu vel,
Com um branco chapeuzinho,
Dozes os olhos seus de céu,
Sempre triste o seu rostinho.
E eu pensava a um sonho distante,
A um quartinho de um último andar,
Quando de inverno no meu coração se apertava.
Como chovia, como chovia!
"como estás?" lhe perguntei de improviso.
"bem, obrigada", disse, "e tu?".
"mais ou menos" e depois distraído:
"olha que água vem abaixo!".
"não me importa se me molho,
Tanto a casa devo ir".
"tenho o guarda chuva, te acompanho".
"obrigada, não te incomodar".
Passa na hora um táxi,
Eu o chamo, ela faz: "não",
Digo: "vai, sem medo,
Vamos entrar", e ela entrou.
Assim suavemente eu peguei na sua mão
Enquanto o pensamento vagava distante,
Quando de inverno no meu coração se apertava.
Como chovia, como chovia!
Mas a lembrança do passado
Foi para ela a maior dor,
Porque ao mundo ela havia dado
A beleza e o candor.
Assim quando no seu portão
Um sorriso acenou,
Nos belos olhos de paixão
Uma lagrima apareceu.
Eu nunca mais a revi,
Se é feliz quem o sabe!
Mas se for rica, ou for perdida,
Ela sempre terá saudade:
Quando uma noite num sonho distante
No táxi eu peguei na sua mão,
Quando salvar-se ela ainda podia!
Como chovia...assim chorava!
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