Maite Proenca

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Nome completo:
Maitê Proença Gallo
Data de nascimento:
28/01/1958

Biografia

Filha de Margot Proença e Eduardo Gallo, Maitê Proença nasceu em São Paulo e passou sua juventude em Campinas. Tem ascendência portuguesa, sendo seu avô materno e seu avô paterno portugueses.3 Aos cinco anos de idade, foi matriculada na Escola Americana de Campinas, um colégio destinado aos filhos de industriais e missionários americanos, ingleses, australianos e sul-africanos. Era coisa pouco comum no Brasil da época e daria as marcas da sua educação.

Aos doze, sua mãe foi assassinada pelo marido, pai de Maitê, e ela foi morar com o irmão em um pensionato luterano, onde ficaram por três anos. Aos dezesseis, vai morar em Paris, a mando do pai. Ao seu retorno, decide sair do pensionato luterano e pede abrigo a um padre. Aos dezenove, prestou vestibular para várias faculdades e chegou a iniciar o curso de graduação em Psicologia, na PUC-SP, mas não o concluiu. Pelos próximos dois anos, saiu pelo mundo em viagem, passando por cerca de trinta países, entre Europa, África e Ásia. Fez bicos vendendo jornal, cuidando de crianças e distribuindo folhetos nas esquinas parisienses. Falando nisso, foi em Paris a sua primeira experiência com as artes cênicas, quando matriculou-se em curso de mímica com o mestre de Marcel Marceau, Etiènne Decroux. Depois, matriculou-se também em vários cursos na Sorbonne, entre eles, arquitetura do século XVII, pensamento do século XX, pensamento alemão do início do século e outras matérias. Posteriormente, foi conhecer o Oriente Médio, quando soube que seu pai estava muito doente e retornou ao Brasil.

Sua pretensão não era de ficar por muito tempo, pelo contrário, somente o tempo necessário para a recuperação do pai, para que, em seguida, regressasse à França, porém sua vida tomou outros rumos. Enquanto esperava, começou a fazer um curso de teatro com Antunes Filho e a estudar roteiros para cinema no Museu da Imagem e do Som. Nesse momento, o jornalista Mário Prata, um dos palestrantes do curso no MIS, convida-a para um teste na TV Tupi.

Em 1979, estreia como atriz de televisão na novela Dinheiro Vivo. Inicialmente, sua participação estenderia-se somente a uma ponta de uma semana, porém sua personagem acabou ficando até o final da novela. Poucos meses depois, já estava contratada pela Rede Globo e participaria da novela Coração Alado, mas sofre um acidente de carro que a afasta de suas atividades por quase um ano.

Ainda usando bengala, devido ao acidente, é convidada a viver sua primeira protagonista na novela As Três Marias, dividindo o título de mocinha com as experientes Nádia Lippi e Glória Pires. Para viver a personagem, foi obrigada a mudar-se de cidade, e pediu um alto salário, pago na época somente para atores do primeiro escalão. Acordo feito e Maitê topou o desafio de protagonizar a novela, porém, segundo ela mesma diz, o alto salário não pagava todas as críticas e pressões que sofria, fazendo-a odiar o trabalho de atriz.

Maitê chegou a pensar em abandonar a carreira, porém além de ter um contrato com a Globo, já possuía bastante mídia, havia estampado diversas capas de revistas e batido recordes de audiência, dando bastante lucro à empresa contratante, e foi desaconselhada a sair.

Pouco tempo depois, conhece Paulo Marinho, com que casou-se e teve uma filha, Maria, nascida em 1990.

Em 1981, foi convidada a participar da novela Jogo da Vida, sob direção de Roberto Talma, forte influência e principal responsável por fazê-la repensar na decisão de abandonar a carreira artística. Durante a novela conheceu Carlos Augusto Strazzer, que viria a tornar-se um dos seus melhores amigos. Em 1982, encenou o espetáculo Mentiras Alucinantes de um Casal Feliz, tendo como parceiro de cena Armando Bogus.

Em 1983, participou da novela Guerra dos Sexos, na pele da bela e romântica Juliana. Em seguida, transferiu-se para a Rede Manchete, onde protagonizou a minissérie A Marquesa de Santos. Em 1985, retornou à Globo e integrou o elenco da novela Um Sonho a Mais, contracenando com Marco Nanini, grande amigo que já conhecia desde o trabalho de As Três Marias.

Em 1986, recebeu convite para participar do remake de Selva de Pedra, porém recusou, alegando que a Rede Manchete havia apresentado uma proposta melhor. De fato, nesse ano, Maitê viveu um dos melhores momentos de sua carreira, ao fazer a interpretação da cortesã Dona Beija na novela homônima, um dos grandes sucessos da emissora. Dona Beija foi a primeira novela a utilizar o recurso do banho na cachoeira, causando um certo escândalo na época e dando audiência. Maitê protagonizou as primeiras cenas de nudez em uma novela do horário nobre no Brasil, as quais se tornariam ícones daquela produção: a cortesã tomando seus banhos em uma cachoeira.

A partir desse trabalho, após atuar na novela Corpo Santo, de 1987, volta para a Rede Globo e continua a despontar sempre em papéis marcantes na dramaturgia nacional. Ainda nesse ano, trabalhou na novela Sassaricando, como a fotógrafa Camila, contracenando com o ator Edson Celulari, com quem dividiu os sets de filmagens dos longas Sexo Frágil e Brasa Adormecida; esse último lhe rendeu o Prêmio de Melhor Atriz do 2º Rio Cine Fest. Também encenou o espetáculo La Malasangre e protagonizou o filme A Dama do Cine Shanghai, ao lado de Antônio Fagundes, conquistando o Prêmio de Melhor Atriz no II Festival de Cinema de Natal e também no XV Festival dos Melhores do Ano CineSesc. Depois, apresentou dois programas jornalísticos, o Programa de Domingo e Diálogo, ambos pela Rede Manchete.

Em 1989, de volta à antiga casa, protagonizou a novela O Salvador da Pátria, fazendo par romântico com Lima Duarte, que viria a se tornar um dos seus melhores amigos e confidente também, em um momento que seu pai está muito doente e vem a falecer. Também rodou os longas O Beijo e Kuarup, além de encenar a peça Na Sauna.

O ano de 1990, se destaca bastante na vida da atriz, pela morte de seu irmão de criação, Zuca, e pelo nascimento de sua única filha, Maria. Apenas seis meses após dar à luz foi protagonista da minissérie O Sorriso do Lagarto, em que fez par romântico com Tony Ramos, que seria repetido várias vezes depois. Ainda em 1991, viveu uma das Helenas mais jovens de Manoel Carlos, ao protagonizar a novela Felicidade.

Em 1993, estreou a peça Confissões de Mulheres de 30 no Rio de Janeiro e depois sai em excursão pelo Nordeste. No final desse ano, encena a mesma montagem em São Paulo, além de atuar também no espetáculo História de Nova York - Dorothy Parker.

Em 1994, fez uma rápida passagem pela dramaturgia da Rede Bandeirantes ao participar de alguns episódios da minissérie Confissões de Adolescente. Nesse ano, também trabalhou no filme 16060, que lhe rendeu o Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Brasília. No ano seguinte, encarna a sua primeira vilã na televisão, a Heloísa de Cara e Coroa. Seu papel era uma mulher fraca de caráter que mantinha um relacionamento secreto com o advogado inescrupuloso Mauro, de Miguel Falabella. Durante o trabalho, chegou a iniciar um affair com o colega de elenco Victor Fasano, que durou pouco tempo, tornando-se depois grandes amigos. Após um desentendimento com a produção da novela, foi afastada da trama. Heloísa foi jogada de um penhasco por Mauro, numa das cenas mais marcantes do folhetim. Anos depois, em uma entrevista, o ator Miguel Falabella, declarou ter perdido totalmente o interesse pela trama depois que Maitê foi afastada. Em 1999, também em uma entrevista, Maitê culpou Wolf Maya pela sua saída.[carece de fontes]

Em 1996, integrou o elenco fixo da série A Vida Como Ela É e, em 1997, rodou o curta Vox Populi, ganhando o Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Salvador. Depois, em 1998, filmou os longas A Hora Mágica e Paixão Perdida, além de ter atuado na novela Torre de Babel, em um dos personagens centrais, novamente ao lado de Tony Ramos.

Em 1999, interpretou a rainha da França, Ana da Bretanha, no seriado Os Três Mosqueteiros, da Globo, e é ainda a protagonista de Tolerância. O filme gira em torno de um casal e o confronto que estabelecem entre seus sonhos, ideais, teorias e a realidade, passando por situações , como a de adultério, têm sua tolerância "esticada" e acabam por perceber que talvez sejam menos "civilizados" do que gostariam. É mais uma das ousadias de Maitê, e o filme, como era de se esperar, tem ótima repercussão. Participou também do filme Bufo & Spallanzani e estrelou a novela Vila Madalena, ao lado de Cristiana Oliveira, Edson Celulari, Herson Capri e Marcos Winter.

A partir de então, passou a dedicar mais tempo ao teatro. Em 2000, protagonizou o espetáculo Isabel, pelo qual foi bastante elogiada pela crítica 4 , além de ter sido indicada à categoria de Melhor Atriz para o Prêmio Shell.

Em 2001, após uma participação especial na novela Estrela Guia como a hippie Kalinda, protagonizou Dona Yatá no filme A Selva, uma co-produção de Espanha, Portugal e Brasil protagonizada também por Cláudio Marzo e pelo ator português Diogo Morgado. Também participou do filme Viva Sapato, na pele de uma cômica jornalista americana.

Em 2002 assinou, pela primeira vez sozinha, uma produção de teatro, levando aos palcos o monólogo Buda. Ainda atuou na comédia Com a Pulga Atrás da Orelha, como Madame Chandebise, uma divertida e desconfiada mulher que tenta tirar à prova a fidelidade do marido, e também encenou o espetáculo Paixão de Cristo, na Nova Jerusalém do sertão pernambucano, como Maria.

O ano de 2003 foi marcado pela sua estreia na revista Época com uma coluna de crônicas. Após quase 25 anos de carreira, Maitê revelou seu talento também para a literatura. As crônicas escritas quinzenalmente conquistaram o público por seu estilo estilo franco, delicado e inteligente. Simultaneamente, destacou-se na temporada daquele ano do seriado adolescente Malhação e também rodou o filme Jogo Subterrâneo.

Em 2004, esteve presente no elenco de Da Cor do Pecado, na pele da cômica Verinha, uma mulher fútil, falida, mãe da antagonista principal da novela, Bárbara de Giovanna Antonelli. Continuou também a publicar suas crônicas para a revista Época e, no ano seguinte, lançou seu primeiro livro, Entre Ossos e a Escrita, que reúne 50 crônicas publicadas na revista Época entre 2003 e 2004.

Também em 2005 fez uma participação especial na novela A Lua me Disse, como a milionária Maria Regina. Sua personagem morre logo no início da trama e deixa toda sua herança para a filha, herança essa que desperta o interesse de muita gente na história. Nesse mesmo ano, ainda escreveu sua primeira peça, Achadas e Perdidas, que ficou em cartaz por três anos consecutivos.

A partir de 2006, passou a integrar o novo time de apresentadoras do programa Saia Justa, do GNT, ao lado da jornalista Mônica Waldvogel, da atriz Betty Lago, da filósofa Márcia Tiburi e da cantora Ana Carolina. Em 2007 finalizou seu segundo livro, Uma Vida Inventada, que mistura ficção a fatos reais num jogo de pistas falsas proposital; lançado em 2008, o livro obteve grande sucesso, ficando em primeiro lugar no ranking da revista Veja, além de permanecer inúmeras semanas entre os dez mais vendidos na categoria Ficção. Também escreveu a peça As Meninas, em parceria com Luiz Carlos Góes, que estrearia somente em 2009. Gravou o programa Saia Justa durante todo o ano e participou das filmagens de Elvis & Madona.

Em 2008 viajou para Bali, na Indonésia, para gravar as primeiras cenas de Três Irmãs, novela que marca seu retorno à TV depois de três anos sem atuar nos folhetins globais. Em seguida, estreou o filme Onde Andará Dulce Veiga?, no papel da protagonista Dulce Veiga, cantora e atriz que após um período de sucesso desaparece misteriosamente nos anos de 1960. Em agosto desse ano, o filme é exibido em Nova York na Mostra Competitiva do Tribeca Cinemas.

Juntamente com Irene Ravache gravou o audiobook de Uma Vida Inventada, lançado em agosto na Bienal do Livro de São Paulo.

Em setembro daquele ano, em Ibitipoca, Minas Gerais, numa fazenda de amigos, sofreu um acidente ao cair de um cavalo, no qual fraturou cinco vértebras; ainda assim, continuou gravando Três Irmãs e o programa Saia Justa, narrando ainda o programa Belezas Francesas, além de telebiografias sobre Maria Callas, Brigitte Bardot e Sophia Loren para o canal GNT. Também participou de um sketch dos comediantes portugueses Gato Fedorento, no qual tentava imitar a pronúncia europeia da língua.

Em março de 2009 Onde Andará Dulce Veiga? foi exibido no V Prêmio Fiesp/Sesi do Cinema Paulista, concorrendo em todas as categorias, inclusive na de Melhor Atriz. No mês seguinte, a peça As Meninas começou a ser ensaiada. Além de produzir, envolveu-se também na assistência de direção da peça. Posteriormente, foi convidada pela autora Glória Perez para participar da novela Caminho das Índias, no papel de Nanda, uma mulher rica que sofre um golpe.

Em outubro de 2009, circulou pela internet um vídeo5 feito, em 2007, para o programa Saia Justa,6 em que a atriz faz alguns comentários satíricos circulando por ruas e monumentos de Portugal.7 Junto à fonte do claustro do Mosteiro dos Jerônimos, o vídeo mostra a atriz cuspindo dentro da fonte.8 A atriz — em seu blog - diz que estava apenas imitando a estátua da fonte ao lado, que jorra água pela boca.9 Após a sua exibição em telejornais portugueses, o vídeo gerou revolta de parte do público10 que exigiu da parte dela, através de um abaixo-assinado online, um pedido de desculpas formais.11 12 A retratação da atriz foi feita em 13 de outubro do mesmo ano6 e reiterada.13 A direção do canal GNT do Brasil também apresentou suas desculpas formais pelo sucedido.14

Em 2010, saiu do ar o Saia Justa, e Proença passou a integrar o elenco da novela Passione, da Globo, no papel de Stella, uma mulher rica, mãe zelosa, infeliz com o casamento. Enquanto seu marido dá mais atenção à empresa da família e ao trabalho por ser um importante executivo, ela o trai com rapazes mais jovens.

Considerada por muitos uma das mais belas atrizes brasileiras, já foi capa de revistas masculinas, como a edição brasileira da revista Playboy. Foi uma das raras mulheres a ganhar um suplemento especial na revista. Em 1987, após tantas recusas de convites para posar nua, finalmente aceitou, tornando-se um dos maiores símbolos sexuais do Brasil. A edição vendeu 630 mil exemplares, o maior número de vendas no mercado editorial até então. Posaria uma segunda vez, em 1996, aos 36 anos, na belíssima paisagem siciliana da Itália, e reconfirmaria o sucesso, desta vez, a revista alcançou a marca dos 720 mil exemplares vendidos.







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