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Paula Lavigne fala de sexualidade de participante de debate

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Nos últimos meses o nome de Paula Lavigne, que ficou mais conhecida como a ex-mulher de Caetano Veloso do que por qualquer outra atividade que venha a ter desempenhado, voltou a figurar entre as manchetes dos mais diferentes tipos de mídia. Paula é a representante e atualmente a voz mais atuante de um movimento chamado Procure Saber, que quer proibir a venda de um gênero de livros chamados de Biografias Não Autorizadas, onde um escritor conta a história de uma determinada pessoa de interesse público sem que a mesma conceda a sua prévia autorização.

Como o assunto anda muito em voga e está cada vez mais despertando opiniões a favor e contrárias, Paula tem sido convidada para participar de uma grande quantidade de programas, especialmente os que possuem foco no jornalismo. A ideia é permitir que ela consiga explicar ao certo qual é o sentido de montar um grupo que vai impedir a publicação de um gênero literário no país inteiro, algo que está sendo comparado com uma espécie de ditadura.

A última participação de Paula acabou dando o que falar, especialmente por causa do teor da conversa e dos ânimos que por hora se acirraram um pouco. A entrevista foi concedida para o programa Saia Justa, tradicional programa de debates onde apenas mulheres participam. A entrevistada teve o tempo que se defender, já que a maioria das pessoas que estavam participando daquele debate eram totalmente contra a formação deste grupo, estando do lado daqueles que defendem a liberdade de expressão.

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E um determinado momento da conversa, a jornalista Barbara Gancia defendeu com veemência a liberdade de expressão no Brasil, afirmando que o que o grupo estava fazendo era sim um tipo de ditadura e que a constituição prevê dispositivos e leis que podem ser utilizadas pela pessoa que será biografada caso exista algum abuso.

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Sem saída, Paula Lavigne apelou.

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— Barbara, você é gay assumida, né?

— Sou.

— Qual é o nome da sua namorada?

— Marcela.

— Ela não vai se sentir bem vendo eu perguntar isso, é disso que estou falando, você não está entendendo na teoria e agora viu na prática como é ruim ter a privacidade invadida!

Este foi o momento do programa que mais chamou a atenção dos telespectadores e também o que mais conseguiu provocar reações instantâneas nas redes sociais. Algumas jornalistas interpretaram a pergunta como um certo tipo de preconceito, já que ela poderia ter feito o mesmo tipo de pergunta para uma das outras participantes que é heterossexual, por exemplo. Além disso, alguns outros jornalistas que comentaram o caso lembraram que Paula poderia estar sendo bem hipócrita ao falar este tipo de coisa, já que no meio do famosos sempre foi conhecida por ter relacionamentos diversificados.

Durante o programa, Paula tentou passar um papel de vítima para os telespectadores, dizendo que o seu grupo estava sendo atacado de todos os lados e que as pessoas estavam acusando eles de censores sem sequer realmente tentar entender a proposta deles. Mas durante a entrevista ela acabou não respondendo algumas questões simples e diretas sobre a posição em relação a comercialização das biografias e como aquilo poderia ser proibido ou não.

Esta não foi a primeira polêmica que Paula entrou nos últimos dias. Na semana passada ela chamou uma jornalista do jornal O Globo de encalhada e mal amada por ter comentado um retuíte que ela tinha dado sobre uma declaração do perfil “Globo Mente”.


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