O estresse é um dos assuntos mais recorrentes no dia-a-dia das pessoas na atualidade, entretanto poucos os que realmente sabem dos riscos relacionados a esse problema. De acordo com especialistas, sem uma dose de estresse a vida seria muito monótona, pois, ele pode trazer uma certa dose de emoção e desafio à vida, dando forças para alcançar novos objetivos e direções. Apesar disso, o excesso do estresse pode causar alguns danos à saúde, que em alguns casos podem até ser fatais. Na sequência você poderá conferir descobertas recentes a respeito desse tipo de problema.
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No último domingo, dia 22 de junho, cientistas divulgaram novas descobertas relacionadas ao estresse, o profissionais alegam que o estresse crônico pode levar um individuo a sofrer ataques cardíacos e acidente vascular cerebral, conhecio popularmente como AVC. Isso pode acontecer devido à alta produção de glóbulos brancos, ou seja, as células de defesa do organismo, que em grande excesso podem ser altamente prejudiciais.
Estresse crônico leva à ataque cardíaco e AVC (Acidente Vascular Cerebral), diz cientistas
Entenda como o estresse crônico pode causar doenças cardiovasculares
Quando uma pessoa está sobre estresse crônico seu organismo produz um excesso de células, as quais acumulam pelas paredes das artérias reduzindo consequentemente o fluxo sanguíneo, isso faz com que coágulos sejam formados, bloqueando ou interrompendo a circulação.
Apesar de os glóbulos brancos terem a função de combater e curar as infecções, se produzidos em excesso ou se posicionarem em lugares errados podem ser altamente nocivos, informou o coautor do estudo recente da Escola de Medicina de Harvard, em Boston.
De acordo com o profissional, Já era de conhecimento médico há muito tempo o fato de que o estresse crônico poderia levar a doenças cardiovasculares, entretanto, até então não se sabia ao certo qual era o mecanismo de ação do problema.
Testes realizados em camundongos
Os testes dos novos estudos foram realizados com camundongos, os quais eram expostos a uma grande carga de estresse, que equivalia para os roedores a uma superlotação ou movimentação agressiva e contínua de suas gaiolas.
Os camundongos escolhidos para os experimentos foram aqueles com propensão a arterioscleroses. Neles foi observado que havia um excesso de produção de glóbulos brancos devido ao estresse, esses glóbulos ficaram concentrados na parte interna das artérias, provocando assim o acúmulo de placas.
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