Há exatos vinte anos (completados no dia 2 de março) o Brasil perdeu sua melhor banda de rock irreverente por meio de um trágico acidente aéreo. Na ocasião, a banda “Mamonas Assassinas” voltava de um show em Brasília.
Em menos de um ano, o grupo formado por Alecsander Alves (Dinho), Alberto Hinoto (Bento), Júlio César Barbosa, Samuel e Sérgio Reis de Oliveira, havia conseguido vender milhões de discos e conquistar uma legião de fãs de todas as idades.
Curiosamente, duas décadas após a morte dos integrantes, muito se fala ainda a respeito da banda, que deixou saudade e uma lacuna que jamais poderá ser preenchida no cenário do rock nacional. A seguir, apresentamos alguns fatos e curiosidades que nem todo mundo conhece a respeito do famigerado grupo. Confira!
Curiosidades sobre os “Mamonas Assassinas”
A origem de tudo
Antes de se autoproclamar-se “Mamonas Assassinas”, a banda se chamava “Utopia”. Na época o grupo de rock era formado por Sérgio, Bento e Samuel. Logo eles conheceram Dinho que acabou se oferecendo para ajudar a banda com seus improvisos no vocal com a famosa “Sweet Child O’Mine”, dos Guns N’ Roses, durante um show.
Nome
A mudança no nome da banda veio por orientação do produtor musical. A partir daí os integrantes cogitaram nomes como “Os Cangaceiros do Teu Pai” e “Tangas Vermelhas”.
Apesar disso, o escolhido foi “Mamonas Assassinas”, que teve como inspiração tanto a planta mamona quanto uma mulher com seios grandes. Não houve consenso sobre quem teria sido a musa inspiradora da banda.
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Homenagens
O que pouca gente sabe é que os integrantes do grupo deram nomes a uma praça, no Parque Cecap e a várias ruas em cidades do país. Rua Alecsander Alves, em Juiz de Fora, Minas Gerais; Rua Alberto Hino Bento, Rua Sério Reis de Oliveira e Rua Samuel Reis de Oliveira, em Guarulhos, São Paulo; e Rua Júlio César Barbosa, em Ponta Grossa no Paraná.
Série dos “Mamonas Assassinas”
E o assunto que chamou a atenção do país mais recentemente para a história dos “Mamonas Assassinas”, dá conta de que a Record está criando uma série sobre a banda. A obra está sendo escrita por Carlos Lombardi e terá cinco episódios.
A trama pretende contar a trajetória da banda até o acidente e terá em seu elenco nomes como Ruy Brissac e Yudi Tamashiro, que viverão Dinho e Bento, respectivamente. A história da banda também já virou um documentário chamado “Mamonas para Sempre” e também um musical.
Musica proibida
O grupo criou uma paródia de rock com a música “Twist and Shout”, dos Beatles, mas essa acabou sendo a única a ficar de fora do álbum, no caso, por possuir uma letra recheada de palavrões.
Versão espanhola
Pouca gente soube na época, mas a música “Pelados em Santos” chegou a ganhar uma versão em espanhol, cantada pelos próprios “Mamonas”. Na versão gringa a canção tinha o título “Desnudos en Cancún”. Posteriormente ela entrou para a coletânea “Atenção, Creuzebek: A Baixaria Continua”, lançada em 1998.
Shows
Apesar do curto período de vida (foram cerca de 7 meses do início avassalador até a trágica morte) A banda conseguiu realizar shows por quase todo o Brasil. Ficaram de fora apenas os estados de Tocantins e o Acre que não receberam a visita ilustre dos integrantes da banda.
Na ocasião da morte dos integrantes, o grupo tinha a agenda lotada até o ano seguinte, com shows inclusive fora do país. O embarque para Portugal aconteceria na semana seguinte à do acidente.
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