Tropeços

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Sempre que os tropeços do coração te levarem ao chão, não contenha as lágrimas, elas lavam a alma e arejam a mente; pois apesar do peso no peito, aos poucos, elas vão refazendo o ânimo, e entre suspiros cortados, o coração e a razão conversam a dois, e juntos, vão te mostrando como fazer a junção dos cacos. E talvez até te façam descobrir que, o que achavas ser a parte que te fazia inteiro, faltava nele a pureza no que dizia. Por isso, não se veja vencido; recolha-se, e ouça este coração fendido, ele necessita segredar sussurros que escapam com seu lagrimar. Não lhe permita que se esvazie destes sentimentos, pois sem eles o peito seca, e seco, não pode germinar novos desejos. Tente convencê-lo de que as quedas de um aprendiz machucam, mas cicatrizam, e servem para amadurecer o equilíbrio no desviar dos espinhos. Diga-lhe que nos entremeios dos momentos insípidos, surgem essências capazes de regenerar e reerguer o que se esfacelou. Diga-lhe que, aquele que sofre por um desejar quebrado, também é capaz de remontar os pedaços e se irrigar para um novo desabrochar. Não deixe o seu mundo desabar por aquele, a quem o teu olhar tanto falou com a linguagem do coração, e ele não sentiu, apenas ouviu... se ouviu.






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